1)Pague primeiro as dividas com juros mais altos:
Pagar os cartões de crédito primeiro, pois geralmente esses são os que cobram juros mais altos. Feito isso, deve quebrar os cartões.
Se não conseguir saldar integralmente a divida do cartão de crédito apenas com seus recursos, peça ajuda. Pode ser uma boa opção pegar empréstimo bancário com juros mais baixos do que os do cartão.
Melhor ainda, seria obter recursos com um parente ou amigo, pagando juros mais baixos. Contudo uma regra básica é não comprometer mais que 30% da renda familiar com dividas de cartão, cheque especial e prestações.
2)Cortar Despesas
Procurar entender que tem que viver de acordo com o que ganha e não ter a vida que os outros esperam de você.
Se tiver carro, deverá vendê-lo e passar a usar metrô ou ônibus. Deverá cortar cinemas, teatros, TV a cabo, hidroginásticas, excursões, almoços com amigos e as freqüências em botecos. Enfim, deverá cortar o que normalmente são despesas de comodidades e divertimentos.
Se conseguir manter esses cortes, por um período suficiente para quitar as dívidas, depois poderá retornar a muitos de seus hábitos anteriores. Mas é fundamental saber em quanto tempo você vai conseguir pagar suas dividas.
Fazendo isso, você pode até descobrir que algumas comodidades que considerava essenciais na verdade não são.
3)Pense pequeno para dever e gastar
Em vez de pensar no que você deve em 24 meses, por exemplo, R$ 5 mil, pense somente no que deve em um dia, R$ 7,2 já incluído os juros, Assim, você irá perceber que esse valor diário não é tão grande assim, e poderá ser pago a custa de medidas simples como cortes de despesas diárias. Se anotar tudo que está habituado a gastar diariamente com pequenas coisas, provavelmente ficará surpreso com o resultado.
Tomando consciência desses valores ficará mais fácil planejar um corte nesses gastos e economizarem prováveis excedentes.
A soma das economias diárias em um mês deverá representar um valor considerável.
Alguns exemplos :
-Se você acessa a internet e paga R$ 60,00 instale um provedor gratuito, que não é a mesma coisa, mas a economia será de R$ 60,00 por mês.
-Se levar para o trabalho, três vezes por semana, o seu almoço de casa, terá a economia de mais R$120,00 por mês.
-Três ligações por dia a menos no celular, poderão economizar mais R$ 30,00 no mês.
-Na padaria economizar R$ 3,00 por dia, em um mês serão mais R$70,00 reais.
-Usar o transporte coletivo para ir ao trabalho, de segunda a sexta, poupando dinheiro da gasolina e do estacionamento poderá somar mais R$100,00 reais.
-Ir ao cinema no meio da semana, quando a entrada é mais barata e as filas são menores, poderá economizar mais R$ 20,00 em quatro ingressos.
-Trocar o jantar da sexta feira ou a churrascaria do domingo por uma pizza, mais R$ 120,00 de economia.
-Somando tudo a economia em um mês será de R$520,00 reais. Em um ano R$ 6.240,00, em 2 anos serão R$ 12.480.
4) Planejar economias
Um bom planejamento requer saber o que se gasta e como se gasta, se paga à vista ou a prazo, cada item do orçamento. É bom adquirir o hábito de ver com antecedência todos os gastos do que for mais importante.
De posse de uma lista previamente elaborada fica mais fácil resistir a compras por impulso ou compras de itens desnecessários. Procure lembrar sempre, que está comprometido com as limitações da lista.
Anotando todos os gastos, no final de cada mês pode ser avaliado onde e que despesas cortar, que despesas cresceram ou diminuíram.
Assim, fica fácil entender os motivos e os porquês das variações.
A formação de um dossiê facilita cumprir objetivos e aumentar a eficiência do controle de gastos.
5)Previsão para emergências
Estava tudo sobre controle até que houve um vazamento de água que foi detectado quase um mês depois. O consumo normal era de R$ 60,00 e a conta veio com valor de quase R$ 800,00. É um caso típico em que se você não tiver uma previsão para emergências estará sempre apagando incêndios, resolvendo da maneira mais dispendiosa.
Um fundo onde mensalmente devem ser somadas algumas poupanças é indispensável, não só para acudir tais emergências, como deve ser um hábito de rotina. Desse modo, não terá que pagar juros com empréstimos para saldar tais eventualidades.
6)Poupar para depois comprar
Imagine que está sem crédito, assim não poderá comprar nada a prazo. Passando a comprar á visita ajuda a evitar dívidas que dá certo trabalho para administrar.
Outra saída, caso ainda tenha cartão é procurar reduzir o limite de despesas do cartão de crédito, diminuindo também a tentação de comprar a prazo.
7)Participe os credores
Evite ignorar as dividam acumuladas. Se informar os credores que está no momento com problemas, e não têm como pagar de imediato, evita acharem que você não está com intenção de quitar dívidas.
Demonstre que deseja pagar e procure com os credores uma solução. É provável que eles proponham uma maneira razoável e que esteja a seu alcance.
O mesmo procedimento deve ser dirigido aos cobradores.
Depois de seis meses, geralmente as dividas costumam ser encaminhadas a escritórios de cobrança com o qual, pode ser mais difícil negociar. Manter o escritório informado sobre sua situação deve ser um procedimento conveniente, e se fizer isso, deve ser por escrito através de cartas registradas.
8)Busque ajuda
Buscar ajuda de outras pessoas é uma maneira de adquirir força e motivação para a solução de problemas.
Um tipo de ajuda aos endividados, pode ser a procura e orientações fornecidas nas agências da Serasa e as reuniões dos Devedores Anônimos.
Manter as dívidas sob controle é uma atitude que traz benefícios em longo prazo. Depois de quitadas o dinheiro começa a sobrar e pode ser usado para imprevistos.
Adquirir o hábito de poupar para depois investir em algo que vale a pena, ou que gera renda é também uma forma inteligente de administrar o dinheiro.
A prática de pessoas hábeis em lidar com seus ganhos, tem demonstrado que uma proporção ideal, para distribuir o dinheiro, deve ser de 30%, no máximo, do que ganham com gastos e o restante de 70% em poupança ou investimentos que geram renda, e é claro, evitando os que geram despesas.
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